23 outubro, 2011

VENCIMENTOS QUE NAO MERECEM CORTES...


A informação vale o que vale. Chegou-me por email, não sei quem recolheu a informação, se está exacta ou não. Mas como sei que nestes casos a informação tem de ser pública, suponho que esteja certa. Porque é que há pessoas que acham que ganhar estes montantes é legítimo, não consigo entender! É no mínimo imoral. Se é legal, é necessário mudar a lei.








3 comentários:

  1. salários mensais!!!!!????
    Não creio. De acordo com uma noticia de agosto de 2011, o salário mensal do «presidente executivo, José de Matos é o gestor mais bem pago na CGD, com direito a um vencimento mensal base de 19 259 euros.»
    O que não deixa de ser uma brutalidade!!!!
    ....................
    ver em
    http://www1.ionline.pt/conteudo/141994-salario-anual-do-presidente-da-cgd-caiu-mais-100-mil-euros-2009

    «Faria de Oliveira mantém-se na presidência do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, agora sem poderes executivos. Mas este cargo já não será tão apetecível como foi no passado. Não só o sector bancário vive o seu pior momento de sempre, como a remuneração paga aos administradores do banco público caiu a pique, em nome da austeridade e do bom exemplo nos altos cargos do Estado. No caso do presidente há um corte de 100 mil euros anuais, se compararmos com o salário a que tinha direito em 2009.

    Fazendo as contas apenas ao salário-base, verificamos que, em apenas três anos, a remuneração do presidente do banco do Estado caiu mais de 100 mil euros por ano, isto para já não falar do congelamento ou não pagamento de quaisquer prémios de gestão. Em 2009, o presidente da CGD, Faria de Oliveira, tinha um salário bruto base de 26 500 euros mensais. Dois anos, dois PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) e dois cortes salariais - um de 5% e outro de 10% - depois, a remuneração-base do presidente da Caixa encolheu mais de 50 mil euros por ano, correspondentes a um vencimento mensal base de 22 657 euros.

    Com o novo governo da sociedade aprovado pelo actual executivo, o número de administradores cresce, mas, como prometeu Passos Coelho, os custos globais descem. Sendo assim, o salário de presidente sofre uma nova talhada. No caso do novo cargo de chairman (presidente não executivo), a remuneração mensal é de 16 370 euros brutos. Este valor corresponde a um rendimento bruto anual de cerca de 230 mil euros. O lugar é ocupado por Faria de Oliveira, o anterior presidente executivo do banco, que vai receber menos 142 mil euros por ano do que recebia em 2009 quando era presidente executivo e antes de se iniciar o ciclo de reduções nos salários dos quadros do Estado.

    A diminuição da remuneração-base ainda é mais expressiva nos vice-presidentes. No anterior modelo remuneratório da Caixa, este cargo era mais bem pago do que o de administrador. Com o novo modelo e a necessidade política de mostrar economias, os dois vice-presidentes da comissão executiva, Nogueira Leite e Norberto Rosa, passam a ter um vencimento equivalente ao dos restantes administradores executivos. Desde 2009, um vice-presidente da CGD viu o seu salário bruto anual cair mais de 120 mil euros para cerca de 189 mil euros.

    Nos administradores, o corte salarial foi mais suave. Em três anos, o seu rendimento-base anual desceu cerca de 70 mil euros. As contas deixam, contudo, de fora o subsídio de refeição e despesas com telemóvel e combustíveis, que podem chegar a 10 mil euros por ano, sendo que o vencimento-base anual de um gestor da Caixa ainda estará entre os mais altos no sector público.

    Se fizermos as contas à poupança total com os salários-bases da administração da Caixa, o valor não é tão expressivo: fica-se pelos cerca de 220 mil euros por ano, ou 11% desde 2009. Isto porque a redução nos salários de cada cargo foi acompanhada pela decisão de alargar o número de administradores que passou de sete para 11, com a nomeação de dois presidentes, não executivo e executivo (CEO), e a entrada de três membros do conselho fiscal para administradores não executivos com funções de auditoria.

    José de Matos vai ganhar mais Há, no entanto, um gestor da Caixa que vai ganhar mais do que recebia no anterior cargo. Enquanto vice-presidente do Banco de Portugal, José de Matos, tinha direito a um vencimento anual bruto de aproximadamente 200 mil euros, isto já depois dos cortes de 5% e 10%. (...)»

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  2. Outra notícia (de hoje) esta a indiciar uma vontade do governo em acabar ou pelo menos diminuir certas mordomias escandalosas.
    http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2077349
    «INTENÇÃO DO PSD E CDS
    Eliminar pensões aos ex-políticos que ganhem do privado
    A maioria que apoia o Governo prepara-se para avançar no debate do OE 2012 com medidas para impedir acumulações.

    Ao corte de 14% que o ministro das Finanças já anunciou para as subvenções vitalícias, a maioria PSD/CDS vai juntar medidas que impeçam os seus beneficiários de as acumular com chorudos ordenados no sector privado.

    Essa intenção foi ontem manifestada ao DN pelos deputados Duarte Pacheco, do PSD, e João Almeida, do CDS. Será agora em sede de debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2012 que as bancadas da maioria terão de materializar a proposta ainda sem contornos definidos. Esta decisão surge após o DN ter divulgado ontem que há vários gestores de topo que são beneficiários daquelas "pensões". »

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  3. Obrigada pelos comentários.
    A verdade é que os políticos têm feito as leis a seu favor, ao longo dos anos e normalmente de maneira pouco transparente.

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